Descubra como o rastreamento veicular funciona na prática
Você provavelmente já ouviu falar sobre rastreamento veicular, aquele sistema que localiza e recupera veículos roubados, certo?
O rastreamento veicular pode sim localizar veículos em situação de roubo, mas essa tecnologia possui inúmeros benefícios, principalmente quando utilizada em automóveis corporativos.
O controle dos abastecimentos e das manutenções, por exemplo, pode resultar em economia dos custos com o veículo, principalmente quando o empresário consegue relacionar essas informações com a forma como os motoristas dirigem o veículo, o conhecido comportamento de direção.
Nós listamos 7 motivos para você começar a rastrear seus veículos:
- Prevenção de acidentes
- Redução de custos
- Controle de abastecimento
- Alertas de manutenção
- Identificação dos motoristas
- Gestão automatizada
- Compartilhamento da frota
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Mas o que você ainda pode não saber é como essa tecnologia funciona de fato, e aí surgem algumas dúvidas:
- Rastreamento e gestão de frotas são a mesma coisa?
- O rastreamento usa a tecnologia GPS, GSM ou satelital? Qual a diferença entre elas?
- O que significa telemetria e acelerômetro?
- Como o rastreamento veicular funciona?
Nós vamos responder todas essas perguntas abaixo, vem com a gente.
Dispositivo rastreador – o primeiro passo para rastrear um veículo
É aqui que tudo começa, no dispositivo rastreador.
Para a instalação do rastreador são utilizados apenas dois fios de energia para alimentação e um fio para ignição.
Isso faz com que o dispositivo não seja invasivo e não interfira na garantia ou no funcionamento elétrico do veículo. Além disso, ele é instalado em um local sigiloso e de difícil acesso, para dificultar a localização em caso de roubo.
Durante a instalação, o cliente também pode incluir acessórios opcionais além do rastreador: o acessório de bloqueio, que impede o funcionamento do motor quando bloqueado; e o acessório de identificação do motorista, que reconhece o condutor autorizado a dirigir o veículo e registra quem é o motorista em cada percurso.
Essa identificação é realizada por meio de um chaveiro ibutton, que funciona como uma chave única e intransferível para cada colaborador.
Todo dispositivo rastreador é composto por um GPS para obter a localização, uma tecnologia GSM ou Satelital para transmitir os dados obtidos, e inteligência embarcada, que permite obter uma telemetria ou o comportamento de direção.
Conheça mais sobre eles nos tópicos seguintes.
GPS – Como obter a localização do veículo
Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) é a tradução da sigla GPS, uma tecnologia que tem como objetivo a localização via satélite – por meio de um ou vários deles.
Sua função é identificar a localização de um aparelho chamado receptor GPS que, por sua vez, envia um sinal para os satélites e depois de alguns cálculos consegue determinar sua posição.
O GPS funciona em qualquer lugar do planeta, mas precisa de visibilidade a céu aberto para registrar a localização correta.
Em locais fechados, como estacionamentos cobertos e garagens subterrâneas, a qualidade do sinal diminui e pode até não existir. Outro fator que influencia é a quantidade de satélites para os quais o veículo está visível. Por isso, em uma cidade com edifícios altos ao redor o sinal também pode piorar.
A precisão típica de uma localização GPS é de 10m, podendo chegar a até 2m em lugares de bom sinal. Além da localização em si, o GPS também fornece outras informações valiosas para o gestor de frotas, como a velocidade e a distância percorrida pelos seus veículos.
Vamos ver como isso ajuda no rastreamento veicular no próximo tópico.
GSM ou satelital – Como transmitir os dados coletados para uma plataforma de gestão
Depois que o dispositivo rastreador registra todos os dados da telemetria, do acelerômetro e do GPS, ele precisa transmitir a informação para os servidores da Mobi7 e, então, chegar até o cliente por meio da plataforma de gestão de frotas.
Existem diversas maneiras de transmitir esses dados, mas duas tecnologias são as mais usadas: a transmissão via GSM ou satelital.
A tecnologia GSM é a mesma utilizada pelos aparelhos celulares, por isso o dispositivo tem um chip de uma operadora de telefonia e precisa estar em uma área de cobertura celular para transmitir os dados.
Quando o veículo passar por uma área de sombra, em que não existe sinal, nenhuma informação é perdida, tudo fica armazenado na memória do dispositivo e é enviado na sequência, quando o veículo voltar para uma área de cobertura.
Um rastreador com telemetria tem capacidade de armazenar cerca de 30 dias de dados sem perder nenhuma informação.
Já a tecnologia satelital também utiliza satélites para se comunicar, mas são diferentes dos satélites GPS. Essa comunicação pode acontecer em qualquer lugar do mundo, não se limitando à cobertura celular, porém com a limitação de não funcionar em lugares cobertos ou subterrâneos.
Essa tecnologia possui custo mais alto do que a anterior e tem uma capacidade de transmissão de dados menor.
Telemetria e acelerômetro – Como traduzir as informações da direção
Telemetria é definida como a arte de medir à distância. Tecnicamente, significa o processo de obtenção, processamento e transmissão de dados a longa distância.
No universo do rastreamento veicular, o que chamamos de telemetria são as soluções mais avançadas que, além da localização, fornecem outras informações sobre o veículo e sobre o motorista que o conduz.
Como já mencionado neste post, o GPS fornece a localização, a velocidade e as distâncias percorridas pelo veículo. E o dispositivo rastreador é conectado na bateria e na ignição para também fazer a leitura destes sinais, além de medir o comportamento de direção por meio do acelerômetro.
Esta ferramenta é capaz de medir a aceleração sobre objetos e calcular qualquer força exercida sobre ele. Na Fórmula 1, essa é a tecnologia que mede a força G, a comparação entre a força centrípeta e força da gravidade, que resulta na pressão a qual um piloto é submetido ao fazer uma curva.
Para a gestão de frotas, o acelerômetro é usado para capturar acelerações, frenagens e curvas bruscas.
A Mobi7 regula o acelerômetro de acordo com o tipo de veículo para levar em conta as diferentes acelerações entre um veículo de passeio e um caminhão, por exemplo.
A partir dessas medições, a plataforma Mobi7 calcula uma nota para cada motorista e alerta o gestor de frotas sobre um possível aumento de custos, além de ressaltar o risco de acidentes de trânsito que podem ser causados por este comportamento, como capotamentos, tombamentos ou derrapagens.
Plataforma Mobi7 – como gerenciar os veículos com as informações obtidas
Já aprendemos sobre como funciona a coleta de informações de um rastreador veicular, mas e agora: o que fazer com tudo isso?
Os dados brutos levantados pelo rastreador não possuem muito valor se não forem tratados e convertidos em relatórios e indicadores mais claros para quem faz a gestão dos veículos.
Por isso, essas informações entram no banco de dados da Mobi7 e, depois de avaliadas e consolidadas, são disponibilizadas em uma plataforma que pode ser acessada via web ou aplicativo.
Controle da jornada dos motoristas, controle de produtividade da frota, gestão da manutenção através da distância percorrida, nota e ranking de motoristas são alguns dos indicadores de alto nível que resultam de todo o processo de rastreamento veicular e ajudam na operação do cliente e na gestão de sua frota.
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