A mudança nos pedágios do Paraná é decorrente de um novo modelo de concessão nas rodovias do estado.
Em agosto de 2021, as concessionárias que administraram as praças por 24 anos – Caminhos do Paraná, Rodonorte, Econorte, Ecovia, Viapar e Ecocataratas. – não tiveram seus contratos prorrogados. Por isso, até que novas empresas sejam habilitadas, as cancelas das praças de cobrança estão abertas para o trânsito de veículos.
A renovação dos contratos não ocorreu devido ao fato de as administrações terem sido consideradas lesivas. Um exemplo é a praça de pedágio de Jataizinho, no norte do Paraná, considerada a com cobranças mais altas, que podiam chegar a R$150,50 nos casos de caminhões com 7 eixos. Para carros, o preço cobrado era de R$26,40.
Espera-se que a mudança nos pedágios do Paraná ainda inclua novas concessões somente no último trimestre de 2022, com novas tarifas 40% a 50% mais baratas.
Também serão criadas 15 novas praças de pedágio, com obras que preveem a duplicação de quase 1,8 mil quilômetros e a instalação de rede de internet wi-fi em todos os trechos de concessão.
Exceção na mudança dos pedágios do Paraná
Apenas quatro praças de pedágio que estão fora do Anel de Integração do Paraná, seguem normalmente com a cobrança das tarifas, pois estão sob gestão da Arteris, com contratos vigentes até 2033.
São elas:
- no km 635,1 da BR-376, em São José dos Pinhais. Tarifa básica de R$ 4,10 (Arteris Litoral Sul);
- no km 134 da BR-116, em Fazenda Rio Grande. Tarifa básica de R$ 6,20 (Arteris Planalto Sul);
- no km 204 da BR-116, em Rio Negro. Tarifa básica de R$ 6,20 (Arteris Planalto Sul);
- no km 57 da BR-116, em Campina Grande do Sul. Tarifa básica de R$ 3,40 (Arteris Régis Bittencourt).
Mudança nos pedágios do Paraná: como sua frota deve prosseguir em caso de acidentes?
Com as rodovias estaduais sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), e as federais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), foram abertas licitações para a prestação de serviços de manutenção e socorro nas estradas.
As empresas que vencerem a licitação serão responsáveis pela conservação do pavimento, controle de vegetação próxima às pistas, drenagem e sinalização dos trechos.
Por enquanto, a mudança nos pedágios do Paraná deixou os motoristas, por tempo ainda indeterminado, dependentes do serviço público e/ou de seguros particulares para atendimento de ocorrências.
O Corpo de Bombeiros do Paraná está absorvendo as demandas e atuando juntamente com o Samu quando necessário.
Se ocorrerem interrupções na pista em decorrência de acidentes, é a Polícia Militar (PM) que está responsável pela desobstrução das vias com guinchos. Porém, o DER/PR já lançou um edital de licitação para contratação do serviço de guincho mecânico, leves e pesados.
A retirada do veículo do local fica sob responsabilidade do motorista após a mudança nos pedágios do Paraná. Em situações de falhas elétricas ou mecânicas, é ele também quem precisa fazer a sinalização e afastamento do veículo para não atrapalhar o tráfego.
Contatos úteis em caso de acidentes:
- Polícia Rodoviária Federal (PRF): 191
- Polícia Rodoviária Estadual (PRE): 198
- Samu: 192
- Siate: 193
Como se planejar para evitar problemas nas estradas?
Os motoristas e gestores de frotas precisam cuidar da manutenção dos automóveis, realizando manutenções preventivas para evitar que o carro tenha algum problema mecânico no meio da estrada e precise de atendimento.
Outra dica é que as rotas e agendas de viagem sejam planejadas para que as mesmas aconteçam em horários de menor movimento e de menos neblina, pois estes são fatores que aumentam a chance de acidentes.
Indicamos que todos os motoristas sejam bem-informados sobre a mudança dos pedágios do Paraná e que, se possível, as empresas contem com equipes de atendimento de emergência para auxiliar os motoristas caso ocorra algum acidente.
Por fim, a tecnologia da Mobi7 também pode ajudar! A coleta de diversos dados de direção possibilita a criação de um programa de recompensas, em que os condutores podem ser recompensados por boas atitudes no trânsito. Certamente, essa prática é interessante para incentivar boas práticas entre os motoristas da frota e, consequentemente, evitar acidentes nas rodovias.
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Com informações do G1 Paraná.