Conheça um pouco mais sobre como os carros elétricos e/ou híbridos ganham cada dia mais espaço na indústria automobilística, gerando oportunidades e desafios para a gestão de frotas no Brasil. Saiba tudo aqui. 

Por Mobi7

2024

BlogPost

O avanço das tecnologias permite que a indústria automotiva realize operações de modo cada vez mais sustentável. Exemplo disso são os carros elétricos e/ou híbridos que, além de um menor impacto ao meio ambiente, prometem revolucionar o modo de gerenciamento desses ativos. 

Antes de tudo, é importante definir esses dois modelos de automóvel. O carro elétrico utiliza a propulsão por meio de motores elétricos, de forma exclusiva. Já o modelo híbrido é alimentado por dois tipos de motores por combustão e por eletricidade. 

A proposta deste artigo é colocar em evidência as vantagens de cada um desses modelos no contexto de frotas e mostrar quais são os principais desafios que devem ser superados. 

Com isso, faremos uma reflexão sobre como esses veículos chegam no mercado e qual o seu impacto direto na gestão de frotas. Boa leitura! 

O contexto dos carros elétricos e híbridos no Brasil 

Nos últimos cinco anos, a procura por carros elétricos e/ou híbridos explodiu no país. Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), houve um aumento de 787,5% entre 2019 e 2023 desses modelos na frota nacional. 

Essa alta é de fato uma tendência. Dados levantados pela Empresa de Pesquisa Energética apontam que até 2033 os veículos híbridos e/ou elétricos representarão 13,3% e 2,4%, respectivamente, da frota nacional. 

Atualmente, o Brasil tem  um pouco mais de 291 mil elétricos e/ou híbridos circulando em território nacional. Um número ainda tímido que representa apenas 0,2% da frota total do país.  

O mercado dos veículos sustentáveis 

Com a chegada de cada vez mais modelos, o segmento não está mais restrito a apenas carros de luxo, que custam uma fortuna. Grande parte desse movimento é graças às políticas de incentivo das esferas governamentais. 

Desde janeiro deste ano (2023), o Governo Federal passou a taxar a importação de veículos elétricos e/ou híbridos com o intuito de incentivar a produção dos modelos em território nacional. 

Uma outra frente é o programa Mobilidade Verde (Mover) que busca descarbonizar a frota através de incentivos tributários. Até 2028, a iniciativa concederá R$ 19,3 bilhões ao segmento em troca de veículos menos poluentes. 

A estratégia vem mobilizando as montadoras instaladas no país que já iniciaram uma corrida pela produção dos híbridos, inclusive com o uso do etanol, combustível comprovadamente mais limpo. 

Toda essa movimentação das gigantes automobilísticas deve garantir investimentos bilionários até 2030, na casa dos R$117 bilhões. E isso, no final das contas, vai beneficiar o consumidor final com carros mais tecnológicos, ambientalmente corretos e financeiramente acessíveis. 

As vantagens da frota elétrica e/ou híbrida

A principal vantagem da frota elétrica e/ou híbrida é a sustentabilidade. Um estudo publicado por Georg Bieker, no Conselho Internacional de Transporte Limpo, indicou que um veículo elétrico, ao longo da sua vida útil, emite de 60% a 68% menos carbono se comparado com um veículo a combustão. 

O custo com carregamento é um outro benefício. Embora o consumo possa variar conforme o modelo, ainda se mostra mais vantajoso do que os carros movidos à combustível. 

Além disso, a necessidade das manutenções é reduzida. Afinal, o volume de peças que se encontram nesses veículos é menor do que no modelo tradicional. 

E, por fim, há o ganho de imagem positiva da empresa no mercado. Muitos consumidores optam por negócios atentos às transformações e às necessidades contemporâneas. 

 

Os principais desafios da frota elétrica e/ou híbrida

Alguns especialistas defendem que com a ampliação desses modelos ocupando as ruas, muitos dos desafios serão superados. Vale conferir alguns deles para que sejam considerados no momento da migração da frota. 

PONTOS DE RECARGA 

Ainda não há no Brasil uma ampla infraestrutura de recarga de veículos elétricos, especialmente fora dos grandes centros urbanos. 

Como solução, o poder público poderia iniciar esse investimento, democratizando o acesso a esse tipo de recurso. Ou, para atender a demanda interna, a própria iniciativa privada pode construir seus próprios centros de abastecimento. 

TEMPO DE RECARGA 

Um veículo tradicional leva poucos minutos para abastecer com combustível. Já a recarga de veículos sustentáveis pode levar horas. 

Esse desafio pode ser superado com planejamento, com cálculos da distância a ser percorrida por dia e a correta programação da recarga. Além disso, o próprio avançar da tecnologia pode reduzir esse tempo gasto. 

ALTO INVESTIMENTO INICIAL 

Substituir toda a frota convencional por modelos sustentáveis pode gerar um alto valor de investimento, inviabilizando a manobra. Sem contar o custo do ativo, a empresa deve considerar a construção da sua própria estação de recarga, conforme explicado anteriormente. 

Uma saída é realizar a troca de forma gradativa, para que a médio e longo prazo o investimento seja melhor absorvido. 

A Mobi7 Localiza na gestão de frotas sustentável 

Somos efetivamente uma empresa preocupada com a sustentabilidade. Defendemos e incentivamos nossos clientes a usarem o etanol como combustível, para causar menos impacto em nosso meio ambiente. 

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